sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CONFIGURAÇÃO MODEM DATACOM EFM

                     DATACOM EFM 



# Datacom Login: admin
# Password:         admin



Obs: Entra no modo de configuração.

Datacom_2290# configure
Datacom_2290(config)#

- Alterar os itens em negrito/vermelho com os dados da LP e colar no modem.

- Com Script não precisa entrar no modo de configuração ok 
- apenas coloque o Script 

Datacom_2290# 

Script 

conf
ip snmp-server community modemEFM ro
ip snmp-server community modemEFM rw
ip snmp-server
ip snmp-server contact vivo
ip snmp-server location cliente
interface g.shdsl 1
group members 1 2 3 4
exit
interface ethernet 1
switchport native vlan 10
no shutdown
exit
interface vlan 10
set-member tagged g.shdsl 1
set-member untagged ethernet 1
no shutdown
exit
interface mgmt g.shdsl
vlan 100
ip address 10.118.185.211/25
no shutdown
exit
ip route 0.0.0.0/0 10.118.185.1
hostname Datacom_dm2290
exit
Datacom_2290# copy running-config startup-config   Salvar as configurações

reboot

 – Interface g.shdsl

- Verificando o sincronismo, a margem sinal/ruído (SNR) e a atenuação de todas as portas:
Datacom# show interface g.shdsl 1 port all
Id Operation Annex Data Rate Link Status   SNR     Loop Atn                                                 
-----------------------------------------------------------------------------
1 Enabled Auto   1024  kbps Sync     OK    19 dB      24 dB     SINCRONIZADO
2 Enabled Auto -           kbps Down -               dB -         dB     SEM SINCRONISMO
3 Enabled Auto   1024  kbps Sync     OK    19 dB      24 dB     SINCRONIZADO
4 Enabled Auto -           kbps Down            -    dB -         dB     SEM SINCRONISMO


- Verificando a taxa de erro nas portas g.shdsl:

Datacom# show interface g.shdsl 1 counters perf-summary
**************************************
* Current interval, up to 15 minutes *
**************************************
| ES| SES | CRC | LOSW | UAS |
Port 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 3 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 4 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
****************
* Last 8 hours *
****************
| ES | SES | CRC | LOSW | UAS |
Port 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 3 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 4 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
************************************
* Current interval, up to 24 hours *
************************************
| ES | SES | CRC | LOSW | UAS |
Port 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 3 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 4 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
*************
* Last Week *
*************
| ES | SES | CRC | LOSW | UAS |
Port 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 3 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Port 4 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |

- Zerando os contadores da interface g-shdsl:

Datacom#

Datacom# clear interface counters g.shdsl 1 port all

- Voltando as configurações de fabrica (Default):

Datacom_2290# erase startup-config
Datacom_2290# reboot

Save current configuration ?
-[Y]es
-[N]o
-[C]ancel (default)
Choice: n

Restarting system.


4.1. – Interface g.shdsl



- Verificando o sincronismo, a margem sinal/ruído (SNR) e a atenuação de todas as portas:





Datacom# show interface g.shdsl 1 port all


- Verificando o sincronismo, a margem sinal/ruído (SNR) e a atenuação por porta:



Datacom_2290# show interface g.shdsl 1 port 1


- Verificando a taxa de erro nas portas g.shdsl:
Datacom# show interface g.shdsl 1 counters perf-summary


Datacom# clear interface counters g.shdsl 1 port all 
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Modem Datacom EFM


DM2290 SHDSL EFM – MODEM SHDSL EFM


DM2290n_p.png

O DM2290 SHDSL EFM é um modem G.SHDSL EFM (Ethernet First Mile)
 que possibilita o transporte de dados a até 22.8Mbit/s.
 Segue a recomendação EFM (IEEE 802.3), Ethernet sobre pares de 

Cobre sem a necessidade de camadas complexas de outros protocolos.
Oferece agregação de tráfego de até 4 pares (8 fios).


CARACTERÍSTICAS:
  • Operação em taxas variáveis de 192kbit/s a 5.696kbit/s por par metálico. Permite bonding de até 4 pares chegando a 22.8Mbit/s.
  • Possui até 4 interfaces Ethernet 10/100BaseT MDI/MDIX compatíveis com o padrão IEEE 802.3.
  • Suporte a VLANs e VLAN trunking de acordo com IEEE 802.1q.
  • AAA – Authentication, Authorization e Accounting via TACACs.
  • Syslog local e remoto
  • Sincronização do relógio (horário) do equipamento via NTP.
  • Totalmente configurável via emulação de terminal com porta de controle RS232 em RJ45 no painel frontal.
  • Totalmente configurável via Telnet ou SSH, tendo uma conexão física com a porta LAN ou WAN do modem.
  • QoS com classificação e marcação de pacotes. Oferece também rate-limiting e traffic-shapping.
  • Suporte a SNMP
Permite transporte de pacotes Ethernet sobre a rede de pares metálicos a até 22.8Mbit/s quando em bonding de 4 pares. É configurável em passos de 64kbit/s, permitindo flexibilidade e melhoria do alcance do link conforme a necessidade do cliente.
O uso de bonding dos pares metálicos, permite que, além de maiores taxas e alcances do link, em uma eventual falha de um dos pares do circuito, a conexão continua ativa através dos pares restantes.
Oferece separação de tráfego por VLAN podendo ser utilizado em serviços triple play.
Totalmente configurável via emulação de terminal com porta de controle RS232 em RJ45 no painel frontal.
Gerenciável remotamente via SSH ou telnet com possibilidade de configuração de VLAN para gerência.
Permite download de firmware para o equipamento local e remoto.
Opera tanto no lado CPE (NTU) como no lado CO (LTU).
Apresenta-se em gabinete mesa (195x200x44mm) com alimentação de 100 a 240Vac e frequência de operação 50Hz ou 60Hz ...

DM2290 – SHDSL EFM
A família de modens DM2290 oferece soluções Ethernet sobre pares de cobre utilizando a tecnologia 
EFM (Ethernet in the First Mile). É uma solução rápida, simples e com ótimo custo-benefício para o 
desenvolvimento de serviços modernos como VoIP, conferência de vídeo e Internet banda larga para pequenos 
e médios negócios. Ela utiliza a rede de par metálico da última milha, passando o tráfego Ethernet de forma 
transparente, simplificando operações de rede, reduzindo custos de implantação e melhorando os níveis de 
serviço.
Características Gerais
Os DM2290 possuem uma interface G.SHDSL EFM, a qual está de acordo com o padrão IEEE 802.3ah e 
opera com até 4 pares a uma taxa de até 22.8Mbit/s. O equipamento pode possuir até quatro portas Fast 
Ethernet.
Todos os modelos DM2290 podem operar tanto como CO (Central Office) quanto como CPE (Customer 
Premises Equipment).
Modelos
Modelos G.SHDSL - EFM
4 Pares
Fast Ethernet
10/100Base-T
DM2290 SHDSL EFM 1FT 1 1
DM2290 SHDSL EFM 4FT 1 4
Fonte de Alimentação
 Tensão AC de entrada: 100 a 240VAC Full Range
 Freqüência AC de entrada: 50 a 60Hz
Dimensões
 O DM2290 apresenta-se em gabinete de mesa com largura 190mm, profundidade 195mm e altura 
44mm, inluindo seus pés de borracha.
Gerência
 O gerenciamento do DM2290 é realizado através de uma interface CLI (Command-Line Interface) que
pode ser acessada das seguintes maneiras:
o Localmente: console RS-232 através de conector RJ45
o Remotamente: através da interface G.SHDSL ou da interface Ethernet, o equipamento pode ser 
gerenciado por SSH e Telnet
 Permite configuração de VLAN de gerência

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CONFIGURAÇÃO DE ROTEADOR 1º PASSO

                                       



Configuração dos IP dos PC

PC 1:
  • Endereço IP/ Máscara: 192.168.1.254/24
  • Gateway: Será o  endereço IP  da interface do roteador no qual o PC está conectado


PC 2:
  • Endereço IP/Máscara: 10.0.0.254/8
  • Gateway: Será o endereço IP da interface do roteador no qual o PC está conectado


Etapa n° 2: Cabeamento de rede, uso do cabo de console

Agora, as duas "redes" estão conectadas no roteador. Porém, você constatará que elas não estão se comunicando entre elas. Comece conectando o cabo do Console (cabo azul) entre o roteador e o computador a ser utilizado para a configuração. 

Inicialmente, vamos usar o HyperTerminal (da Microsoft) para efetuar as operações necessárias. 

Etapa n° 3: Configuração do roteador com os comandos IOS


IOS

IOS significa "Internetwork Operating System" ou "sistema operacional para interconexão de redes". 

Este sistema é administrado em linhas de comando, próprias ao equipamento da Cisco Systems. 

Os diversos Modos Usuário

  • Modo Usuário: Para visualizar todas as informações relacionadas com o roteador sem poder alterá-las. O shell é:
    Router >
  • Modo usuário privilegiado: Permite visualizar o estado do roteador e importar/exportar imagens do IOS. O shell é:
    Router #
  • Modo de configuração global: Para usar os comandos de configuração geral do roteador. O shell é:
    Router (config) #
  • Modo de configuração de interface: Para usar os comandos de configuração das interfaces (endereços IP, máscaras, etc). O shell é:
    Router (config-if) #
  • Modo de configuração de linha: Para configurar uma linha (ex: acesso ao roteador via Telnet) online. O shell é:
    Router (config-line) # 
  • Modo Especial: RXBoot modo de manutenção que pode ser usado, principalmenet, para reinicializar as senhas do roteador. O shell é:
    rommon> 


Aplicação de uma senha ao acesso Privilegiado

Esta parte explica como aplicar uma senha para o usuário privilegiado. 

Antes de tudo, é preciso se conectar em modo privilegiado e, depois, em modo de configuração global para efetuar esta manipulação:
 Router> enable 
Router # configure terminal 
 Router  (config) # 
. Quando estiver em modo de configuração global, basta digitar um único comando para aplicar uma senha:
 Router (config) # enable password 
. A partir de agora, quando um usuário tentar se conectar em modo usuário privilegiado, uma senha será solicitada. 

Nesta fase, recomenda-se salvar regularmente a configuração usando o seguinte comando (executar em modo privilegiado):
copy running-config startup-config


Configuração das interfaces Ethernet do roteador


Agora, temos que comunicar as duas redes conectadas ao roteador. Digamos que o nome da interface ligado ao PC1 seja fa0/0 e a do ligado ao PC2, Fa0/1 e, que estamos no modo de configuração global. 

Veja os comandos a serem digitados:
  • Interface fa0/0:
    Router (config) # interface fa0/0
     Router (config-if) # ip address 192.168.1.1 255.255.255.0
    Router (config-if) # no shutdown
    Router (config-if) # exit
  • Interface fa0/1:
    Router (config) # interface fa0/1
    Router (config-if) # ip address 10.0.0.1 255.0.0.0
    Router (config-if) no shutdown
    Router (config-if) exit


Pronto para a configuração das interfaces. Suas duas "redes" devem poder se comunicar entre elas, agora. Tente verificar com um comando ping de um PC de uma rede para outro PC. 


Lembre-se sempre de salvar sua configuração em curso usando o comando previsto para isto. 

Configurar o acesso Telnet no roteador

A configuração com o cabo de console e HyperTerminal não é muito prático, você pode autorizar os administradores a se conectarem ao roteador através de uma sessão Telnet, a partir de qualquer computador das duas redes. 

Primeiro, passe para o modo de configuração global e depois, para o modo de configuração de linha VTY:
Router>enable
Password?:
 Router # configure terminal 
 Router (config) # line vty 0 4


Configure a possibilidade de cinco sessões telnet simultâneas neste roteador. 

Chegamos agora no prompt da configuração de linha. Para ativar o Telnet, você só precisa aplicar uma senha para a linha:
Router (config-line) # password senha
Router (config-line) # login 
 Router (config-line) # exit
. Salve a sua configuração. 

Nós, agora, terminamos a configuração básica do roteador. Vou fazer um resumo dos diversos comandos utilizados e utilizáveis no caso anterior. 

/!\ Importante: Você já deve ter definido uma senha e ativado a autenticação nas linhas VTY, antes de se conectar através de uma sessão telnet. Na verdade, se não, o roteador recusará a conexão. 

Resumo dos comandos IOS básicos

NOTA: : Se vários comandos são dados, um embaixo do outro, para a mesma função, isto significa que todos eles têm a mesma função e que todos podem ser utilizados, indistintamente, como quiser. 

Passagem entre os diferentes modos usuários

  • Usuário normal: Nenhum comando a ser feito, é neste modo que começa uma sessão.
  • Usuário privilegiado (a ser efetuado a partir do modo normal):
    Router > enable
    Router > en
  • Modo de configuração global (a ser efetuado a partir do modo Privilegiado):
    Router # configure terminal
    Router # conf t
  • Modo de configuração de interface (a ser efetuado a partir do modo de configuração global):
    Router (config) # interface nome_da_interface
    Router (config) # int nome_da_interface
  • Modo de configuração da linha (a ser efetuado a partir do modo de configuração global):
    Router (config) # line nome_da_linha


Comandos de informação

Os comandos de informação mostram as informações sobre o roteador. Eles todos começam com o prefixo show ou sh. Na maioria dos casos, eles devem ser executados a partir do modo privilegiado.
  • Mostra o arquivo de configuração em execução do roteador:
    show running-config
     show run
     sh run
  • Mostra as informações sobre a configuração material do sistema e sobre o IOS:
    show version
     sh version
  • Mostra os processos em execução:
    show processes
  • Mostra os protocolos configurados da camada 3 do modelo OSI:
    show protocols
  • Mostra as estatísticas de memória do roteador:
    show memory
  • Mostra as informações e estatísticas de uma interface:
    show interfaces nome_da_interface
    sh interfaces nome_da_interface
    sh int nome_da_interface
  • Mostra a tabela de roteamento IP:
    sh ip route


Comandos de interfaces

Estes comandos estão relacionados com a configuração das interfaces do roteador. Eles devem ser efetuados, principalmente, a partir do modo de configuração de interface.
  • Atribui um endereço IP a uma interface:
    ip address @IP oculta
  • Ativa a interface:
    no shutdown


Comandos de gravação da configuração atual

Estes comandos permitem salvar a configuração atual para reaplicá-la, automaticamente, em caso de reinicialização do roteador. Eles são executados em modo privilegiado
  • Backup com pedido de confirmação:
    copy running-config startup-config
    copy run start
  • Backup sem pedido de confirmação:
    write


Comando de cancelamento

Com este comando você pode para retornar à última configuração salva, desfazendo todas as alterações que foram feitas na mesma, desde então. Ele é executado em modo privilegiado.
copy startup-config running-config
copy start run


Cancelamento de um comando específico

Para cancelar um comando particular, use o prefixo "no" antes do comando executado anteriormente. 
Exemplo: cancelar a configuração de uma interface:
no ip address


Trocar o nome do roteador

O nome do roteador pode ser modificado para permitir a sua diferenciação na(s) rede(s). O comando será executado em modo de configuração global.
host NovoNome



Concretamente, um nome diferente aparecerá no prompt de comando das sessões HyperTerminal ou Telnet.
  • Antes:
    Router >
  • Depois:
    NovoNome >


Aplicar uma senha para o usuário privilegiado

Estes comandos devem ser efetuados em modo de configuração global:
  • Atribuição normal:
    enable password senha
  • Atribuição criptografada:
    enable secret senha


domingo, 24 de março de 2013

CAPACITÂNCIA



CAPACITANCIA
     KM    
     RESISTENCIA 


   CAPACITANCIA

1 288          52nf
1,5 432          78nf
2 576        104nf
2,5 720        130nf
3 864        156nf
3,5 1008        182nf
4 1152        208nf
4,5 1296        234nf
5 1440        260nf
5,5 1584        286nf
6 1728        312nf


Rede Subterrânea e Rede Aérea: Composta por Cabos Telefônicos

Os parâmetros primários das linhas físicas e metálicas são características obtidas diretamente a partir da natureza dos circuitos, da disposição geométrica dos condutores e do material utilizado.

Esta linha possui dois tipos de parâmetros primários:
  • Longitudinais: são as características que existem ao longo dos condutores que constituem a linha, tais como:
Resistência por unidade de comprimento - R (/km)
Indutância por unidade de comprimento - L (H/km)
  • Transversais: são as características que existem entre os condutores que constituem a linha, tais como:
Capacitância por unidade de comprimento - C (F/km)
Condutância do dielétrico por unidade de comprimento - G (mho/km)
Figura 1: Parâmetros Longitudinais e Transversais.

Como são visto, as características primarias dependem do diâmetro dos condutores (resistência ôhmica), do afastamento entre os condutores (capacitância), do material empregado como isolante entre os condutores, sua espessura e ainda a disposição dos condutores dentro do cabo telefônico.

Resistência elétrica a corrente contínua

A Resistência Elétrica (R) de um condutor é função da seção (S) do mesmo, da resistividade de seu material () e do comprimento (l) considerado.

=
l x 
S

A resistência do par de condutores é o dobro da resistência do condutor, desta forma podemos melhorar a formula da seguinte maneira:

S =  x r²
r = D / 2
l = 1000 m

Então podemos reescrever a fórmula da seguinte maneira:

R =/km

Considerando que é utilizado nos cabos telefônicos, o cobre eletrolítico recozido, o diâmetro dos condutores está padronizado, podemos usar como referencia a tabela abaixo.

Figura 2: Tabela de Resistência Ôhmica.

Os valores apresentados são referentes às temperaturas de 20°C para as redes subterrâneas e 45°C para as redes instaladas na rede aérea, isto para facilitar a elaboração dos projetos, mas para a aceitação elétrica dos parâmetros as temperaturas são corrigidas para a temperatura ambiente, conforme discriminado abaixo.

R = R20 [ 1 +  (- 20)]

Onde:

R = resistência a ser calculada;
R20 = resistência a 20°C
 = coeficiente de temperatura do metal dos condutores (0,00393)
 = temperatura para a qual se deseja conhecer a resistência.

Indutância

A indutância do circuito é a relação entre o fluxo que atravessa o espaço que separa os dois condutores e a corrente que o produz, pois como sabemos quando dois condutores de um circuito telefônico são percorridos pela mesma corrente, mas com sentidos contrários, um campo magnético é criado no espaço compreendido entre os mesmos.

A indutância, por unidade de comprimento, é dada pela expressão:

= (4loge
2D
+ µr ) 10-4 (H/km)
d

Onde:

D = distancia entre o eixo dos dois condutores
d = diâmetro do condutor
µr = permeabilidade relativa do material do condutor

Para os cabos telefônicos, os valores de indutância, para um par de condutores, são muito pequenos, em função da distancia entre os condutores, este valor esta na faixa de 0,60mH/km.

Capacitância

A capacitância mútua entre dois condutores é obtida pela relação abaixo discriminada:

C =
= F/km

Sendo:

Er = constante dielétrica relativa do material isolante
D = espaçamento interaxial entre condutores, em km
d = diâmetro dos condutores, em km

Para o calculo da capacitância em cabos, alguns fatores tornam-se importantes, tais como:
  • Disposição geométrica dos condutores;
  • Espessura do dielétrico entre os condutores;
  • Material do dielétrico;
  • Distancia entre condutores;
  • Espessura das camadas de ar entre os condutores.
O valor aproximado de capacitância mutua de cabos multipares, gira em torno de 50nF/km.

 

Condutância

É um parâmetro cuja determinação exata só é possível através de medidas de laboratório, basicamente ele representa o inverso de uma resistência e depende de alguns fatores, tais como:
  • Do estado de conservação das linhas;
  • Da qualidade dos isoladores;
  • Do comprimento da linha;
  • Das condições atmosféricas.
A tabela abaixo apresenta os valores de condutância para alguns condutores e alguns tipos de isolamento.

Tipo de Isolamento do Condutor
Condutância
(S/km)
Resistência de Isolamento Mínima
MO/km
Em PVC
0,17. 10-8
600
Papel e ar
0,2. 10-9
5000
Polietileno
0,7. 10-10
15000

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