terça-feira, 3 de junho de 2014

Redes – Como calcular sub-redes

Como dividir a rede 192.168.1.0/24 em várias sub – redes

O assunto que trago hoje tem vindo a ser “reclamado” por alguns dos nossos leitores (entusiastas pelo mundo das redes)  há já algum tempo. Pois bem, hoje vamos tentar ensinar como calcular sub-redes e espero que seja da compreensão de todos.

O cálculo de sub-redes/VLSM (Variable Lenght Subnet Mask) não é um processo difícil, no entanto carece de algum treino e concentração pois no meio de tanto bit podem surgir erros de cálculo.


Para começar vamos a alguns conceitos.
Nota: Para este artigo a referência ao protocolo IP é aplicável à versão 4 (IPv4). Se possível, devem ler também o artigo: Redes: Slash 24 (/24) ou 255.255.255.0
Endereço IP – Um endereço IPv4 é formado por 32 bits que é o mesmo que dizermos que possui quatro octetos representados na forma decimal (ex: 192.168.0.1). Uma parte desse endereço indica-nos a rede e a outra parte indica-nos qual a máquina.
Máscara de rede – Para determinarmos  que parte do endereço IP identifica a rede e que parte identifica a máquina, teremos de recorrer à máscara de rede (subnet mask ou netmask) associada.
Endereço Broadcast – O endereço broadcast de uma rede/sub-rede é definido como um endereço especial uma vez que permite que uma determinada informação seja enviada para todas as máquinas de uma rede/subrede. Este é sempre o último endereço possível de uma rede/sub-rede.


Para começar vamos recordar quais os requisitos:
  • Cada sub-rede deve ter suporte para pelo menos 30 hosts;
  • No mínimo devemos ter  6 sub-redes;
Antes de proceder aos cálculos, vamos verificar se é possível satisfazer tais requisitos.
Ora se a minha rede principal suporta 254 máquinas então 30 (PC’s) x 6 (sub-redes) = 180, logo será possível satisfazer o pedido. Foi também tido em conta que serão “perdidos” dois endereços por cada sub-rede: o endereço de sub-rede que identificará essa  sub-rede e o endereço de broadcast de casa sub-rede.
Dando prioridade à exigência a nível de PC’s, vamos considerar o diagrama seguinte e responder à seguinte questão: Em que número da elipse amarela conseguiriam encaixar 32 PC’s (30 é o números de PCs + 1 que é o endereço para a sub-rede e +1 endereço de broadcast, que dá um total de 32). Ora têm 3 possibilidades: no 128, 64 ou 32.  No entanto, a escolha deverá recair sobre 32 por ser o número mais próximo (neste exemplo até é igual) do solicitado.

Sabendo que a escolha é então 32 podemos então rapidamente afirmar que as sub-rede distam 32 endereços umas das outras e que podemos variar 3 bits.

sub_03
Além disso vamos também ter de alterar a mascara da rede principal e ajustar às sub-redes. Como a máscara original é /24 (255.255.255.0) e como agora passamos a ter mais sub-redes e menos endereços disponíveis por cada sub-rede, então a máscara terá de avançar para a frente no último octeto. Como estamos a usar mais 3 bits do último octeto, basta efectuar a soma o peso dos mesmos (128+64+32 = 224). Então a nova máscara a aplicar às novas sub-redes será: 255.255.255.224 (/27)

Considerando a rede principal, após a sua divisão em sub-redes com 30 hosts cada temos algo do tipo:

Nesta fase já temos todas as informações para responder à pergunta inicial. Para isso elaborei um pequeno quadro:


Alguns truques:
  • Começar por preencher todas as linhas associadas ao endereço de sub-rede. Desta forma sabemos sempre que o endereço broadcast da linha anterior é esse endereço-1.
  • Depois de saber o broadcast sabemos também que o último endereço válido é o endereço broadcast –1.
  • O primeiro endereço de rede, é sempre a soma de +1 ao endereço de sub-rede.
Como podemos verificar, o resultado foram mais de 6 sub-redes mas conseguimos cumprir o requisitos de 30 hosts por rede. Das 8 redes agora basta usarem 6.
Considerações finais

Existem muitas técnicas e aplicações para cálculo de sub-redes. Esta é uma técnica que costumo usar nas aulas e que tem dado bons resultados. Espero que tenham entendido todos os cálculos e acreditem que não foi fácil para mim expor esta informação, tendo apenas a possibilidade de a escrever. Num quadro (a escrever e a falar) é bem mais fácil !!!. Num próximo artigo vamos tentar explicar um exemplo onde os requisitos a nível de hosts variam de rede para rede.
















sexta-feira, 16 de maio de 2014

Como saber o numero do seu chip (Vivo, Claro e Tim)


                 Como saber o numero do seu chip (Vivo, Claro e Tim)




Hoje a dica é relacionado a telefonia, pois assim como eu, você que está lendo esta dica certamente deve ter esquecido o numero de um determinado chip, se for isso, seus problemas acabam aqui. Abaixo, vou mostrar como descobrir o numero de um determinado chip sem precisar ligar para um outro celular, então vamos ao que interessa:
  •   Vivo: Envie uma mensagem com o texto ( numero) para o numero 8300 e receberá uma mensagem de volta com o seu ( numero) .
  •   Claro: Ligue para o numero *510# e aguarde, seu ( numero)  aparecerá na tela.
  •   Tim: Ligue para o numero *846# e aguarde,    seu ( numero)  aparecerá na tela.

Verificar saldo celular Vivo / Claro / Tim / Oi

Nesta dica vou voltar a falar de telefonia, vou mostrar como ver o saldo de seu celular pré-pago:

Vivo
Para consultar o saldo de seu celular vivo você tem duas opções, a primeira é enviar um SMS (pode ser em branco mesmo) para o numero 8000 e esperar um SMS com o seu saldo. A outra alternativa é ligar para o numero *8000 e também aguardar um SMS com o seu saldo.

Claro
Para consultar o saldo de seu celular claro você também tem duas opções, a primeira (mais demorada) é ligar para *555 e esperar, porque depois de todas as mensagens será informado o seu saldo. A outra maneira mas rápida é ligar para*544# e aguardar o seu saldo aparecer na tela.

Tim
Para consultar o saldo de seu celular Tim ligue para o numero *222# e o seu saldo aparecerá na tela.

Oi
Para consultar o saldo de seu celular Oi ligue para o numero *804.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Configurando Router Cisco net hfc

                                      
                               Configuração  net hfc





Configuração  net hfc cable modem, com ip fixo a partir do modem

Esta configuração foi feita pelo o nosso colaborador,
Leandro Corrêa:
" Meu cable modem é um modem router wifi, porem ele não é bom em conectividade, o que eu fiz, peguei uma das portas de saída do modem, já com ip vindo dele, e configurei  na porta gigaeth configurada como wan do cisco, nesse cisco eu configurei o dhcp e nat e dns, e configurei a outra porta gigaeth como porta gateway, que este vai entrar na porta gigabit do switch cisco, ficou excelente ".

Essa config é usada para cable modem  (net por exemplo)

segue o script de config:

en
conf t
no ip domain-lookup
ip classless ip dhcp pool LAN ( habilitando seu dhcp no roteador   )
network 192.168.0.0 255.255.255.0 ( aqui é seu broadcast ip local )
default-router 192.168.0.1
( aqui é seu endereco ip de gateway da sua rede local  )
dns-server 187.122.127.34 187.122.127.58 ( seu endereco DNS, esses sao da NET  ) ! 


interface fastethernet0/0 ( configurando sua rede ip local  )
description ** LAN ** ip address 192.168.0.1 255.255.255.0
( coloque seu range de ip local e sua mascara ) ip nat inside no shutdown ! 

interface fastethernet0/1
( configurando sua interface wan via fast eth ) description ** Internet **
ip address dhcp ip nat outside no shutdown ! 


ip nat inside source list 1 interface FastEthernet0/1 overload !
 ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 FastEthernet0/1 !
access-list 1 permit 192.168.0.0 0.0.0.255
(coloque o end ip de broadcast da sua lan e mascara) !
end wr

 
192.168.0.0

segunda-feira, 3 de março de 2014

" CLOUD COMPUTING "

O que é cloud computing   ? 
A grande tendência do momento é este termo “computação nas nuvens” .
 Este termo surgiu pelo fato de a computação estar mudando de rumo, hoje você não vê mais como antigamente aquela vontade imensa de comprar !
Como sabemos, a grande tendência do momento é a “computação na nuvem”,  Este termo surgiu em virtude da nova situação do homem moderno, antigamente era necessário um super e grande computador para desenvolver do trabalho mais fácil, ao mais complexo, hoje, o que as pessoas estão realmente em busca é de mobilidade, portabilidade e isso, com a chegada de vários aparelhos, como smartphones, tablets e netbooks, já é possível.
A computação na nuvem veio para ficar, oferece comodidade aos seus usuários, como também praticidade e independência de um aparelho visto como “grande”.

Deste modo, os super computadores serão usados somente por aqueles que realmente precisam, o que não é o caso da maioria das pessoas. O mundo está informatizado e conectado, a atenção está voltada ao que há de mais prático e veloz. Com a computação em nuvem, tudo isso é possível: versatilidade, segurança, rapidez, disponibilidade e muito mais.
Os usuários têm a possibilidade de acessar os seus arquivos pessoais de qualquer lugar e também com qualquer instrumento que tenha internet, não é mais necessário arquivar fotos, músicas, documentos e até ferramentas em objetos físicos, como CDs, pendrives, entre outros; agora, tudo acontece em tempo real, é só acessar e pronto, seus mais variados arquivos estão salvos “na nuvem”.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Rad Op-108 - Multiplexador Óptico Para 4e1/t1



O multiplexador Optimux-108 transporta quatro canais E1/T1 e tráfego opcional de dados seriais (V.35) ou Ethernet sobre link de fibra óptica. O Optimux-108 está incluído no portfólio AXCESS+ para soluções de acesso multisserviço e Primeira Milha
  • Multiplexa canais E1/T1 e Ethernet sobre um único link óptico de fibra
  • Instalação simples com plug-and-play
  • Alcance de até 120 km
  • Taxa de dados a 100 Mbps Ethernet (usuário)
  • Uplink e fonte de alimentação redundantes
  • Interfaces uplink hot-swappable
  • Compartimento com proteção de temperatura
  • Versão em cartão para rack de modem LRS-102 e par Megaplex-4100
  • Gerenciamento via terminal ASCII, servidor Web, Telnet, ou RADview-SEM
 Um par de unidades Optimux-108 oferece conectividade plug-and-play de baixo custo para distâncias de até 120 km


 Opções de Redundância
O Optimux-108 transmite cada um dos sinais de E1 ou T1 independentemente. A interface de usuário Ethernet suporta taxa de linha a 100 Mbps.
Um link opcional secundário fornece backup assumindo automaticamente a operação em caso de falha do link primário, e uma fonte de alimentação secundária, opcional, fornece redundância de energia e operação segura em caso de falha.
Várias interfaces ópticas estão disponíveis:
  • VCSEL de 850 nm para uso com fibra multimodo
  • 1310 nm para uso com fibra multimodo
  • 1310 nm ou 1550 nm de laser de curto ou longo alcance sobre fibra monomodo
  • Monomodo sobre opção de monofibra (WDM)


Soluções para site central
Para aplicações grooming, o produto pode ser fornecido em formato de cartão para implementação no Megaplex-4100. Para tais aplicações, o tráfego E1/T1 e Ethernet é transportado sobre uplink de fibra e comutado ao backbone PSN SDH/SONET, respectivamente.
Para soluções transparentes com rack, um cartão pode ser implementado no LRS-102. Esta alternativa provê transmissão totalmente transparente para todos os tipos de tráfego de voz e dados, com a opção de configurar cada canal a diferentes fontes de relógio. Como uma funcionalidade adicional para ambientes mesclados, LRS-102/Megaplex-4100 provê a solução com uma única unidade para transmissão sobre modem de cobre, incluindo SHDSL.bis, ao longo de fibra

Opções de Gerenciamento
Optimux-108 possui facilidades flexíveis de gerenciamento, incluindo gerenciamento local via um terminal ASCII (RS-232). Além disso, gerenciamento remoto pode ser executado dentro da banda usando as portas da rede ou do usuário, ou fora da banda usando uma porta de gerenciamento dedicada e, ao mesmo tempo, mantendo a separação entre o tráfego de gerenciamento e de usuário.
FCAPS (Fault, Configuration, Administration, Performance, Security) avançado e ferramentas de diagnóstico são fornecidos pelo RADview- EMS, o sistema de gerenciamento de elemento da RAD com 'carrier-class', via Interface Gráfica de Usuário (GUI) baseada em SNMP.
Optimux-108 também suporta uma variedade de protocolos de acesso, incluindo Telnet, SNMP e servidor Web.
As unidades autônomas são fornecidas com largura de metade de 19 polegadas, altura 1U e disponível em chassi de plástico ou metálico para maior proteção de temperatura.




domingo, 29 de setembro de 2013

Máquina de Fusão

       Como é o processo de emenda de uma fibra ótica 

 E por que ele é complexo, às vezes demorado?

1) Emenda por Fusão

Basicamente, como o próprio nome diz, este processo consiste em "fundir" uma fibra óptica à outra. Este processo não é exatamente simples ou rápido, como se pode ver abaixo.

Para que seja possível a fusão das fibras é necessária a utilização de uma "Máquina de Emenda Óptica" na qual as duas fibras são alinhadas frente a frente, mantendo-se uma pequena distância entre as mesmas. No local onde existe esta pequena distância encontram-se, de forma perpendicular com as fibras, dois "pólos" também alinhados frente a frente um com o outro, todavia, com uma certa distância entre os mesmos. Faz-se necessário passar energia elétrica de um pólo para o outro e devido à distância que existe entre os mesmos são formados arcos voltaicos que aquecem as fibras a temperaturas altíssimas, que provocam a fusão entre as mesmas. Ou seja, a fibra é introduzida na máquina de fusão, limpa e clivada, para, após o delicado alinhamento apropriado, ser submetida à um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das fibras, provocando o seu derretimento e a sua soldagem.

Após o término do processo de fusão, é necessário fazer a cobertura das fibras ópticas nos pontos em que foram feitas as emendas. Para tanto existe um protetor de emenda feito de tubo cilíndrico termocontrátil transparente contendo um elemento metálico em aço inoxidável, o qual tem a finalidade de garantir o reforço mecânico das emendas, protegendo-a contra quebras e fraturas. Após a proteção, a fibra emendada é acomodada em recipientes chamados caixa de emendas. As caixas de emendas podem ser de vários tipos, de acordo com a aplicação e o número de fibras. Umas, por exemplo, são pressurizáveis ou impermeáveis, já outras são resistentes ao sol, para instalação aérea.
O custo de todo o material necessário para este tipo de emenda é alto, pois o processo de "Emenda Óptica por Fusão" exige um custo alto de investimento nos equipamentos para a sua operação. Entretanto, este processo agiliza as instalações e garante uma grande confiabilidade no sistema.

A clivagem, acima citada, é o processo de corte da ponta da fibra óptica. É efetuada a partir de um pequeno ferimento na casca da fibra óptica (risco), a fibra é tracionada e curvada sob o risco, assim o ferimento se propaga pela estrutura cristalina da fibra. A qualidade de uma clivagem deve ser observada com microscópio.


FIBRA ÓPTICA

Eleita para substituir os fios de cobre e as redes de micro-ondas, a Fibra Óptica passou por estágios de geração de conhecimento desde 600 AC – Sistema de comunicação visual através de sinais de fogo e estações (humanas) repetidoras. Com os feitos do século XIX: 1870 – O fenômeno de guiamento de luz através de múltiplas reflexões e 1880 – Invenção do Photophone por Alexander Graham Bell caminhou-se para que no século XX culmina-se no aparecimento da fibra conforme: 1930 – As primeiras experiências de transmissão de luz em fibra de sílica; 1951 – Transmissão de imagens através de feixes de fibras em curta distância (alguns metros – medicina), 1958 – O protótipo de Fibra óptica; 1960 - Invenção do Laser, 1966 - Fibra com atenuação de 2.000dB/Km e 1970 - Fibra com atenuação 20dB/Km.
Um grande marco foi em 1970, na empresa Corning(EUA) cientistas conseguiram transmitir a luz sem grande perda e com baixo calor, dois problemas que permeavam a Fibra Óptica da época.



Sob o oceano, o primeiro cabo submarino de Fibra Óptica foi implantado em 1982 nas Ilhas Canárias e mais tarde em 1988 foi construído o cabo que liga os EUA (Tuckerton, NJ) à Europa (Widemouth na Inglaterra e Penmarch na França) em uma distância superior a 7.500 km. Atualmente os cabos submarinos de Fibra Óptica estão interligando todos os continentes habitáveis conforme a imagem acima.

Na Inglaterra, desde 1987, opera um sistema com cabo óptico submarino, interconectando Dartmouth à ilha de Guernsey no Canal da Mancha, numa distância de 135 km sem repetidores.
Fibra Óptica no Brasil
A primeira Fibra Óptica puxada no Brasil foi em abril de 1977, localizada em uma torre de dois metros de altura no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp.


O que é uma Fibra Óptica?
A Fibra Óptica é um material polimérico ou de vidro com capacidade de transmitir luz. É um fenômeno físico denominado  reflexão total da luz, ela deve sair de um meio mais  refringente para um meio menos refringente e o ângulo de incidência deve ser igual ou maior do que o ângulo limite (também chamado  ângulo de Brewster), conforme figura abaixo.
Ângulo de Brewster (também conhecido como ângulo de polarização) é um  ângulo de incidência para o qual os raios refletidos e os refratados são perpendiculares entre si.



Estrutura Interna
Conforme figura abaixo, o cabo de Fibra Óptica possui geralmente cinco partes: proteção plástica, fibra de fortalecimento, revestimento interno camada de refração e núcleo.
A Proteção Plástica é uma proteção externa, para evitar que o desgaste natural ou as situações anômalas do tempo representem interferências no sistema. A Fibra de Fortalecimento protege a fibra de vidro de quebras que podem acontecer em situações de torção do cabo ou impactos no transporte. O Revestimento Interno (Coating) isola todos os impactos externos e também evita que a luz natural atinja as fibras de vidro internas, o que poderia resultar em interferências muito fortes em qualquer que seja o sinal. A Camada de Refração (Cadding) parte mais importante do processo de transmissão de luz, é responsável pela propagação de todos os feixes de luz. O Núcleo (Core) é o local onde ocorre a transmissão dos pulsos de luz.





Tipos de Fibras Ópticas
As Fibras Ópticas possuem dois tipos básicos: as fibras Modo Único (Monomodo) e as fibras Modo Múltiplo (Multímodo) conforme figura abaixo.
As Fibras de Modo Único (SMF – Single Modo Fiber) – Monomodo - necessitam apenas um sinal de luz, pois possuem uma maior banda passante e menor dispersão Com uma menor dimensão (menor que 10 mícron), geralmente usa-se lazer para emissão da luz. Exemplos: Single Mode (SM - G.652 ITU-T), Dispersion Shifted (DS - G.653 ITU-T), Non Zero Dispersion, (NZD - G.655 ITU-T), Low Water Peak (LWP - G.652D ITU-T).
As Fibras de Modo Múltiplo (MMF – Multiple Mode Fiber) - Multímodo (50/12µm e 62,5/125 µm) - permitem a utilização de LED para emissão de luz e necessita de pouca precisão nos conectores para junções e extensões. Esta fibra é utilizada em curtas distâncias e utiliza tamanhos entre 50 e 300 sem perda de dados.



Tipos de Emendas
Óptica por Fusão - O processo consiste em "fundir" uma fibra óptica à outra. Para que seja possível a fusão das fibras é necessária a utilização de uma "Máquina de Emenda Óptica"
Óptica Mecânica - Este processo consiste em alinhar duas fibras através do uso de um tipo de "luva" especialmente desenvolvida para tal finalidade, a qual mantém estas fibras posicionadas frente a frente, sem uni-las definitivamente. O custo de investimento em materiais para a operação deste tipo de processo é relativamente reduzido, porém não é aconselhável em sistemas que exijam uma grande confiabilidade.
Óptica por Conectorização - Este processo é bem semelhante ao processo de Emenda Mecânica, onde duas fibras devem ser alinhadas. Entretanto, em cada fibra é colocado um conector óptico e estes dois conectores são encaixados em um acoplador óptico de modo a tornar possível o alinhamento entre as fibras, sem uni-las definitivamente. Este processo é o menos aconselhável de todos, já que apesar do custo mais reduzido é o que demanda maior tempo para realização.



Status da Fibra Óptica
Vantagens:
  • Totalmente imune a  interferências eletromagnéticas e ruídos; Os dados não serão corrompidos durante a transmissão; Não conduz  corrente elétrica;
  • Tamanho reduzido em relação a outros cabos; Capacidade elevada de transmissão (largura de banda);
  • Espaçamento grande entre os repetidores devido à baixa atenuação; Sem risco de fogo ou centelhamento.
Desvantagens
  • Custo de implementação;
  • Custo de construção;
  • Fragilidade das fibras sem encapsulamento;
  • Problemas de perda de dados em conexões (principalmente tipo T)
Aplicação
Atualmente o cabeamento utilizando fibras ópticas estão nos  sistemas telefônicos, de  vídeo  conferência, redes locais  (LANs), interligação de prédios; conectividade entre empresas e Redes Metropolitanas, conexão em alta velocidade entre usuários (finais) e provedores de Internet, links redundantes, tráfego telefônico entre torres de transmissão de telefonia celular e a rede pública, ambientes hostis, ambientes com alto nível de interferência eletromagnética, links com necessidade de segurança no tráfego das informações entre outras aplicações.
Conexão
As figuras abaixo apresentam os principais conectores de Fibra Ópticas vendidos no mercado atualmente.

D4 / SC Duplex / SMA 


ST / LC / MTP 

MTRJ / VOLITION / E2000




ESCON / FC / FDDI





BICONIC / SC




Os conversores de mídia convertem uma Fibra Óptica em outra tecnologia de transmissão. Por exemplo, no modelo da figura abaixo, a entrada é ST e a saída é de conexão RJ45 utilizada em cabos de par trançado.


Conversor de Mídia D-Link DMC-300



Fiber Channel
O Fiber Channel é a tecnologia da camada de enlace predominante de armazenamento em rede (Storage Area Networks,SANs) com interfaces que atingem velocidades acima de 100mbps. Ela surgiu como tecnologia substituinte dos discos SCSI (Small Computer System Interface) para backup, recuperação de dados e espelhamento (mirroring), graças ao seu menor custo e à sua capacidade de cobrir maiores distâncias. O Fiber Channel pode ser carregado diretamente sobre a camada óptica utilizando-se o DWDM (Wavelength Division Multiplexing).
Velocidade de Tráfego
Na tabela abaixo, são listadas a janela (nm), a distância máxima(m) e a velocidade de seis fibras multiponto 62,5/125 µm, duas fibras multiponto 50/125µm e três fibras do tipo monomodo.





















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